Este ano, comemorando o Dia
Internacional da Mulher, a escola resolveu homenagear duas figuras femininas:
Joana Vasconcelos, artista plástica, e Ilse Losa, cujo centenário do seu
nascimento se comemorou no passado dia 20 de março.
Sobre Joana Vasconcelos
destacam-se os trabalhos desenvolvidos por um grupo de alunos do 11º H, de
Artes, e por um grupo de alunos do 11º G, de Humanidades. Juntaram-se as
vontades e o trabalho desenvolvido pelas docentes Cidália Freitas e Helena
Sousa, nas disciplinas de Desenho e Francês, respetivamente, em parceria com a
biblioteca da escola.
A exposição sobre Joana
Vasconcelos, depois de ter passado pelo átrio, durante a Semana da Escola, encontra-se
agora na biblioteca a par da exposição sobre Ilse Losa, que contou com o trabalho
desenvolvido por alunos do 7ºano, na disciplina de Português, com a professora
Elizabete Cerqueira, no ano letivo de 2010/2011, hoje no 9º ano.
Sobre JOANA VASCONCELOS ficam
algumas imagens e uma biografia breve:
Joana Vasconcelos
nasceu em Paris, em 1971. Vive e trabalha em Lisboa.
A natureza do processo
criativo de Joana Vasconcelos assenta na apropriação, descontextualização e
subversão de objetos pré-existentes e realidades do quotidiano. Partindo de
engenhosas operações de deslocação, reminiscência do ready-made e das
gramáticas nouveau réaliste e pop, a artista oferece-nos uma visão cúmplice, mas simultaneamente
crítica, da sociedade contemporânea e dos vários aspetos que servem os
enunciados de identidade coletiva, em especial aqueles que dizem respeito ao
estatuto da mulher, diferenciação classista, ou identidade nacional. Resulta
desta estratégia um discurso atento às idiossincrasias contemporâneas, onde as
dicotomias artesanal/industrial, privado/público, tradição/modernidade e
cultura popular/cultura erudita surgem investidas de afinidades aptas a renovar
os habituais fluxos de significação característicos da contemporaneidade.
Agraciada com inúmeros
prémios, destacamos a sua última exposição no Palácio de Versailles, a
exposição no CCB, em Lisboa, a rede
feita para os pescadores/moradores da Afurada.
Prepara, atualmente,
uma grande exposição no Palácio da Ajuda, em Lisboa, que considera mais quente,
porque o palácio tem habitabilidade, e o restauro do cacilheiro que irá
funcionar como pavilhão na próxima exposição de Veneza.